A Expansão Urbanística de Santo André
No decorrer do crescimento urbano previsto para Santo André é necessário um adequado planeamento urbanístico, que privilegie a manutenção da qualidade de vida, o respeito pelo meio ambiente e que salvaguarde a capacidade de mobilidade dos habitantes. Na minha perspectiva, o conceito de “espaço” deve ter um papel central neste processo. A ausência de “espaço” constitui uma das principais razões pela qual a qualidade de vida nas grandes cidades é tão precária.
Durante os próximos anos, a expansão urbanística de Santo André irá ocorrer dentro do perímetro urbano actualmente existente (ver mapa). Estima-se que esta área possibilite o crescimento da cidade durante os próximos 15 anos. De facto, 15 anos aparenta ser um horizonte temporal suficientemente alargado, para que a questão do alargamento do perímetro urbano não seja um tema central na actual realidade local (PDM de Santiago do Cacém). Todavia, e tendo em conta o clima económico favorável existente na região, e o subsequente aumento da procura de terrenos para construção, a questão da ampliação do perímetro urbano da Cidade poderá surgir mais rapidamente do que o previsto.
A Cidade de Santo André tem, na sua origem, uma realidade ímpar em Portugal. O facto de ter sido construída de raiz coloca-a num patamar completamente diferente de todas as cidades que têm problemas de ordenamento. Para além desta situação especial, Santo André tem outras particularidades ao nível dos terrenos que a circundam, e que irão ter um papel relevante no seu processo de expansão.
Junto ao seu perímetro urbano está localizada a Reserva Natural das Lagoas de Santo André e Sancha (+ info). Esta Reserva Natural, que separa a cidade do mar em cerca de 2 km, possui uma área total de 5275 hectares (3858ha de superfície terrestre + 1417ha de superfície marítima), tendo sido oficialmente criada através do Decreto Regulamentar n.º 10/2000 (+ info), alterado pelo Decreto Regulamentar n.º 4/2004 (+ info), com o objectivo de proteger o sistema lagunar costeiro e os seus componentes ecológicos (+ info Plano Ordenamento 2007).
Localizados a leste de Santo André (ver mapa) estão, por seu turno, um conjunto de terrenos – herdados do antigo GAS - que actualmente pertencem ao Estado, e que são fruto do plano de expropriações levado a cabo no inicio da década de 70. Estes terrenos poderão vir a constituir uma alternativa de expansão para a Cidade, ao invés de se utilizarem terrenos da Reserva Natural.
Em conversas que tenho tido com algumas pessoas (amigos e empresários), este tem sido um tema recorrente, e cada qual apresenta as suas opiniões/soluções diferentes. Para algumas pessoas, o facto de Santo André viver "paredes meias" com a Reserva Natural é uma vantagem para a Cidade, enquanto que para outras é uma condicionante ao seu desenvolvimento.
No seio desta problemática, são duas as soluções que emergem, e que ajudam a simplificar a discussão, a saber:
1. Os limites da Reserva Natural não deverão ser alterados para permitir a expansão da Cidade. Quando for necessário, a Cidade poderá crescer para Leste, para os terrenos actualmente pertencentes ao Estado.
2. Os limites da Reserva Natural deverão ser alterados, bem como algumas interdições ao nível do uso do solo, por forma a permitir a expansão urbanística da cidade e o desenvolvimento de actividades turísticas.
... por outras palavras ... para onde deverá crescer a Cidade de Santo André?
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19 comentários:
Antes de mais quero elogiar esta iniciativa, porque este é de facto um tema interessante. Fui para Santo André em 77, e por lá fiquei até 1999. Desde esse ano nunca mais fui visitar esta cidade. Dizem que agora é cidade, ainda não percebi como. Não a considero uma Cidade, mas de facto, e durante o tempo que lá vivi, apercebi-me do seu potencial. Agora tenho visto várias notícias sobre projectos industriais para Sines e novos empreendimentos turísticos para o Litoral Alentejano. Tenho algum receio de estragarem essas praias maravilhosas, mas julgo que o “desenvolvimento” e a “natureza” podem viver conjuntamente. É uma questão de vontade e planeamento. Relativamente à questão de Santo André crescer para o litoral, acho que não seria o mais correcto. Acho que nesses terrenos das expropriações servem perfeitamente para Santo André crescer. Mas também é importante não esgotar os terrenos com pinhal que existem dentro do perímetro urbano. Lembro-me de brincar por lá muitas vezes.
Para terminar, acho que é importante que a Santo André cresça, mas com espaço no seu interior.
Parabéns pelo Blogue.
Para além de terem surgido novas construções, Santo André tem estado parado no tempo,. Algumas destas novas construções sugerem a inexistência de um planeamento urbanístico. Parece que está tudo a ser feito “em cima do joelho”. Para quando um Plano de Pormenor para Santo André? Será muito difícil elaborar um plano de urbanização à semelhança do que foi feito para a lagoa de Stº André?
Para além disto, acho que a Reserva Natural deveria ser preservada, ou seja, Santo André deve crescer para o interior. A meu ver a Reserva Natural não está a ser bem gerida pelo ICN. As praias estão sempre sujas, e os acessos, em especial o estacionamento, no verão ficam um caos. Urge tomar medidas.
Concordo com tudo o que aqui tem sido dito.
A Reserva tem que continuar intacta, ou seja, os seus limites devem permanecer inalterados.
Para todos nós a Reserva Natural é muito especial e deve ser preservada, o que não tem acontecido. As praias estão sempre sujas. Não se entende!!! Se a Reserva é especial não devia estar sempre limpa e cuidada. Volta e meia vamos pelo pinhal e encontramos lixeiras.
Será falta de dinheiro ou inércia?
Olá, cá estou eu de novo.
É só para dizer que este texto do blog já comecou a ter efeitos. Estive a ler a edição de hoje do jornal Sem Mais e li um artigo de opinião, diga-se bem escrito, do João Madeira (candidato do BE à Câmara de Santiago) que falava precisamente sobre o crescimento de Santo André. Concordo plenamente com o que foi dito, e espero que desta vez os políticos da região comecem a dar a devida importãncia a este assunto.
Bom dia,
concordo com tudo o que aqui tem sido dito. Os limites da Reserva Natural não deverão ser alterados. Tem é que se arranjar uma solução para as lixeiras existentes dentro da Reserva, e também para o lixo das praias desertas. Acho que também é necessário criar parques de estacionamento junto ás praias. No verão os acesso ficam cheios de carros.
Olá ... sou da opinião de que a reserva deve ser o melhor preservada, mas acho que não devemos condicionar totalmente o futuro de Santo André. Acho que poderiam ser alteradas algumas zonas desta reserva, principalmente nas zonas mais próximas de Santo André, por exemplo: alguns terrenos próximos das vivendas que estão na estrada em redor.
Se é Reserva Natural, então porque carga de água existem lixeiras e muito lixo nas praias e na Lagoa. Não percebo?
Olá,
a alteração dos limites da Reserva Natural de Santo André ainda não é um assunto importante. Poderá ser daqui a 10 ou 15 anos. Quando chegarmos a 2020, acho que a cidade deve se expandir para o interior e para sul. A Reserva deve, assim, permanecer intacta. Ela serve como tampão ao virus do betão, mas também como protecção para a eventual subida das águas do mar, resultante do aquecimento global da Terra.
Presentemente, o mais importante é a Câmara de Santiago elaborar um plano de urbanização para Santo André. É importante fazer esse planeamento para que Santo André cresca, e como diz o Luís Silva, com espaço no seu interior.
Já agora, aqui ficam os meus parabéns pela iniciativa. Todos devemos dar a nossa opinião.
Venho desde já dar os parabens pelo fantástico blog que criaste,de facto foi uma optima iniciativa e fiquei encantada com as fotografias antigas de Santo André,não imaginava tal coisa assim.Espero que continues com o óptimo trabalho que até aqui tens feito.
Parabens mais uma vez!
Obviamente que a reserva não só deve ficar intacta, como deve ser expandida. Ainda ontem a lagoa de santo andré chegava ao lado do monte velho, onde se via uma fauna extensa. Deve-se mandar tudo abaixo nos q esteja dentro dos limites da reserva, doa a quem doer. Ofereçam betão no interior e terrenos em troca. Ao contrário, axo que o assunto não só é importante para já, como tb deve ser a prioridade nº 2, a seguir à situação social que abrange o litoral alentejano.
Parabéns por mais um excelente trabalho! começa a ser habitual.
1 abraço
Pelo que acabei de ler, concordo com muitas coisas do que aqui foi dito, a Reserva constitui um sistema de elevado valor biologico e por isso deve continuar intacta.
No entanto acho que a alteração dos seu limites não deve ser questão prioritaria. E a massa de betão que está a surgir na nossa Cidade? e o Parque Central que já não tem segurança e que precisa de uma requalificação? e que tal um plano pormenor para Santo André? As coisas não se fazem assim, tem que haver planeamento, se não, passamaos da cidade modelo, para mais uma cidade cheia de betão igual a todas as outras do nosso pais.
Querem desenvolvimento? Querem crescimento economico? Querem turismo? tudo isso é possivel, desde que feito com coerencia.
Estou absolutamente de acordo com o texto da Tânia. Falar hoje da expansão urbana de S. André obriga-nos a reflectir sobre as origens desta cidade e sobre as suas hipóteses de desenvolvimento no futuro.
Um dos trunfos de S. André reside precisamente no balanço que se souber fazer entre o que sobrou de um plano de uma cidade nova e o seu contacto com áreas privilegiadas do ponto de vista do ambiente natural.
Todas as propostas que contemplem «mexidas» nas áreas de reserva devem ser sujeitas a um escrutíneo cerrado. Embora sem defender soluções undamentalistas, a maior parte de processos semelhantes que são do meu conhecimento (no nosso país e no estrangeiro) iniciaram-se com o argumento de que seriam intervenções leves e evoluíram para soluções híbridas e incoerentes. Em todos os casos foi sempre difícil ou impossível voltar atrás. Se bem que a expansão de S. André deva ser acautelada, creio que é muito mais útil, no médio prazo, pensar em termos de um conceito de densificação que concilie o edificado com os espaços públicos de modo a conseguir uma estrutura urbana coerente e inovadora.
A ideia a debater não deverá ser tanto a de expansão ou das possibilidades de avanço da cidade sobre os espaços circundantes (de reserva ou outros) mas a de uma cidade permeável aos valores paisagísticos do seu território. No fundo, trata-se de recuperar o ideal do plano original (sucessivamente desmentido no seu confronto com a realidade).
Urge reinterpretar esse ideal à luz das condicionantes do ambiente urbano e do ambiente natural actuais.
Os limites da Reserva Natural não devem ser alterados e o desenvolvimento da Cidade deve ser feito para nascente ou seja para o interior.
Antes de mais parabéns pelo Blog e pela iniciativa.
Estamos perante um tema actual e de mta importância. Não concordo com a alteração dos limites da Reserva Natural uma vez que Sto André não tem falta de espaço para Sul e Este. Vejam o espaço existente a partir dos bairros dos Serrotes, Flores e Petrogal... Não vejo necessidade de alterar os limites da Reserva. Pelo menos no lado litoral.
Um tema que para mim tem igualmente muita importância e pode estar relacionado com este tema, é a actual situação de expansão urbanística no seu interior. Fenómeno este completamente incompreensível tendo em conta as origens de Sto André. Na minha humilde e leiga opinião, Sto André sempre primou pela qualidade de vida e organização paisagística. Um dos principais factores para um acréscimo de qualidade de vida é a abundância de “espaço”. Espaço este, que sempre tornou Sto André especial e que está a ser completamente alterado sem necessidade. Estamos em vias de passar de cidade modelo a uma vulgar cidade Portuguesa. Discordo completamente com esta mais recente aposta. Fico de facto muito desiludido por ver a estrutura principal ser alterada e com cada vez menos espaços verdes. Tanto quanto sei, no inicio, este tema foi bastante protegido mas se repararmos bem, está a desaparecer. A este ritmo, daqui a 10 anos temos apenas o Parque Central e pouco mais.
Ainda estamos a tempo de parar com este “atentado” à nossa qualidade de vida.
Resumindo, deve preservar-se a todo o custo a Reserva Natural e a abundância de “espaço” e zonas verdes no interior da cidade antes que seja tarde.
Como todos sabemos, a cidade de VNSA assume um conjunto de características únicas e uma importância estratégica central no âmbito do Município de Santiago do Cacém e de toda a região do Litoral Alentejano.
Desenhada de raiz na sequência da criação do Pólo Industrial de Sines, embora não seja hoje aquilo que inicialmente se projectou, encontra-se numa encruzilhada que deverá ser encarada como um ponto de reflexão e uma oportunidade sobre o seu futuro.
Com as boas perspectivas de investimento na região em que se insere – Sines, Melides, Comporta, Tróia – é natural que sobre ela se exerçam pressões urbanísticas tendo em conta a sua já referida centralidade.
Sendo já hoje a maior cidade do Litoral Alentejano e coincidindo a actual encruzilhada com uma época em que se desenha o PROT da região Alentejo e se inicia a revisão do actual PDM, é preciso decidir o que se quer para tão importante urbe.
Da parte do PS, julgamos inevitável que o crescimento venha a ter lugar. Ele é até desejável como forma de contrariar a desertificação de que somos vítima e de aumentar o dinamismo no Concelho. Todavia, esse crescimento não deverá nunca acontecer a qualquer preço, nomeadamente à custa da deterioração dos actuais índices de qualidade de vida, antes os deve alargar e melhorar.
O crescimento que vier a ter lugar, deverá desenvolver-se num quadro de aumento similar dos espaços de ar livre e arborizados, urbanisticamente qualificados e ambientalmente sustentados.
Deverá ser um crescimento regrado e não muito significativo, através de uma política de atracção de potenciais novos residentes também para outras Freguesias do Município, atenuando a pressão sobre VNSA, numa lógica de aproximação entre todas elas em termos de importância no contexto municipal e rentabilização dos investimentos em infra-estruturas nelas efectuados ao longo dos tempos.
Será de toda a conveniência que o modelo de crescimento a adoptar não belisque o património ambiental como seja a Reserva Natural, mas não só, que tem de ser encarado como uma importante mais-valia. Que esse modelo não agrave os actuais índices de (in) segurança urbana através da inerente intensificação de fenómenos sociais negativos próprios dos grandes aglomerados populacionais.
Na medida em que VNSA se integra no Município de Santiago do Cacém temos, portanto a convicção que a sua estratégia de desenvolvimento deverá ser analisada nesse quadro. Julgamos que o pior que nos poderia acontecer seria a concretização de uma pressão urbanística selvagem, levada a cabo numa base economicista, devastadora do meio ambiente e totalmente desenquadrada da realidade do município.
É necessário aproveitar o momento para fixar mais residentes do município! Alguns, certamente, na Freguesia de VNSA. Mas com o cuidado extremo de que os projectos de desenvolvimento na região potenciem também o crescimento de diversas outras Freguesias do município o que também exige uma promoção municipal adequada das vantagens em residir nesses territórios.
Estamos perante uma oportunidade única para aumentar a importância do Município de Santiago do Cacém. Uma oportunidade que não deverá ser desperdiçada. A revisão do PDM é a sede apropriada para a agarrar. Assim saibamos envolver todas as partes interessadas e concretizar uma visão de futuro.
A cidade de Santo André, implantada sobre terrenos expropriados pelo antigo Gabinete da Área de de Sines, é quanto a nós uma importante vantagem estratégica para o desenvolvimento do concelho de Santiago do Cacém, quer pela sua localização priveligiada quer sobretudo pelo seu capital humano.
Com a extinção do Gabinete da Àrea de Sines a Câmara de Santiago do Cacém foi a principal sucessora no património situado dentro do Perímetro Urbano da actual cidade de V. N. de Santo André e tem por isso responsabilidades acrescidas e um instrumento único que lhe permite intervir e condicionar de forma especialmente intensa a expansão urbanística, comercial e industrial em Vila Nova de Santo André.
A circunstância da Câmara ser a principal proprietária no perímetro urbano nunca deve ser usada como uma mera fonte de financiamento da autarquia.
Considero que esta nova cidade, respeitanto os limites da Reserva Natural da Lagoa de Santo André e da Sancha que é outra mais-valia importante, deve assumir a sua dimensão atlântica e turística.
Mas muito mais do que a expansão urbanística, fascina-me a multiculturalidade das pessoas de Vila Nova de Santo André e é nelas e nas suas condições de vida que devemos apostar primeiro.
A expansão urbanística só se deve fazer se se verificar a sua necessidade real. E será que é mesmo necessária uma expansão urbana para VNSA?? Não seria preferível apostar na sua consolidação e requalificação??
Se analisarmos os iniciais projectos para a cidade verificamos que os bairros estavam ligados entre si por zonas e corredores verdes, mas também que a edificação inicialmente prevista não foi toda concretizada.
Há zonas que ficaram por consolidar, cujas infraestruturas foram executadas. Não se pode continuar a expandir redes de infraestruturas, cujos custos todos nós sabemos o quão elevados são, quer a nível de execução como de manutenção, sob pena de tornarmos toda a cidade insustentável.
Deveria isso sim apostar-se no planeamento urbano, que é coisa que não está a ser feita, tanto para VNSA como para todo o Concelho.
Eu gostava de ver uma ciclovia em Santo André, de ver a rede de passeios pedonais concluída, as zonas verdes requalificadas, os espaços urbanos valorizados, a zona comercial renovada, tudo isto para uma melhoria da qualidade de vida da população de VNSA.
Acho que, enquanto não fosse dada resposta a questões desta natureza, a expansão do núcleo urbano nem deveria ser equacionada.
Cada vez mais verifico a desocupação de fracções habitacionais, pelo que, penso que a expansão urbana de que falamos não será necessária para fixar nova população na nossa cidade. Será que não é para dar resposta a alguns investidores imobiliários? Deveremos estar acima dessas "negociatas/pequenices" e fazer a cidade para quem realmente nela habita e não para aqueles que dela só querem tirar proveito.
Olá sou o Nuno Ferreira mais conhecido pelo Folha, até que enfim um forum de discussão sobre a nossa cidade,parabens Berto.
eu acho que o Parque Natural é uma das mais valias que a nossa zona tem, o que acho que se deve fazer é fomentar o respeito pelo mesmo e melhora-lo na vertente do turismo ecologico, e obrigar as entidades competentes a cuidarem como deve ser do que é nosso.
Santo André crescer, claro, mas para o interior e com planificação,e estudos de impacto ambiental, não pode ser á balda, ou ao custo de darem mais uns cobres a qualquer "pato bravo".
Meus amigos eu cresci aqui,adoro esta terra, considero que tenho muita sorte em poder dizer que vivo em Santo André, portanto não estraguem.
So mais uma coisa tem que ser a nossa geração a fazer alguma coisa por esta terra, porque meus amigos ainda falta fazer muita coisa e este forum permite-nos falar delas.Por mim vou continuar a faze-lo sempre dentro do maior respeito por todos, um abraço.
Estou de acordo que o crescimento da zona urbanaseja feita para o seu interior. Não mexer na reserva natural. No entanto há muitos interesses que a zona agricola seja perservada o que quanto a meu ver os terrenos agricolas estão sub aproveitados. Também verifico que os arquitectos paisagisticos estão muito longe ddo conhecimento das espécies que mandam plantar. Veja-se o caso das grevilias robustas que danificaram por completo o Bairro do Liceu e Horizonte. Também os Aceres ou Bordos, plantados em lugares não apropriados dando o mesmo resultado que as Grevílias Robustas. Quem protege o Pinheiro Manso? É por causa da Processionária? Limpem-nos e verão que essa praga desaparece. Onde estão as ameixeira de jardim? E as célebres Tílias? Os Jacarandás dão-se muito bem. As Cevadilhas ou Luendreiros são muito bonitos mas, são altamente venenosos. Pois basta umas gotas da sua seiva para matar um ser humano.Porque não se fazem algumas sebes de Bucho? Caro Berto, embora não pertença ao ramo da arquitectura paisag´stica, garanto-he que tenho vastos conhecimentos da matéria muito embora seja um auto-didata, tenho muito enteresse por plantas e flores bem como uma bibliotecasita sobre estas matérias. Um abraço do João Sousa .
Meus amigos...
Deixemo-nos de ser provincianos!
Peguem no automóvel e visitem a costa a Norte de Biarritz em França.
Não é necessário inventar a pólvora, copiem a Vila de Hossegor.
Está feito, BEM FEITO, perfeita ligação às praias, vivendas envolvidas por pinhal (sem estarem confinadas a terrenos minusculos, nem em cima umas das outras), um centro de vila equilibrado, com comércio vibrante, campos de golf, hoteis e (sim é possível) parques de campismo 5 estrelas...
Think out of the box! (à francesa neste caso...) .
Defendo o crescimento para Ocidente, seguindo o modelo apresentado.
Abraço, de quem cresceu durante 20 anos numa terra com um potencial incrivel e fica desolado quando a visita aos fins-de-semana.
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